Chile – Copa América
Esqueça a Fan
Fest lotada, filas para entrar, inúmeras pessoas do lado e muita animação... a versão
chilena em nada lembrava os espaços que aglomeraram multidões na praia de
Copacabana, no centro de São Paulo ou em outras capitais do Brasil. A área oficial festiva de Santiago ficava
dentro de um Shopping, afastada do centro da cidade e ainda por cima foi
determinada a proibição de bebida alcoólica no local, assim, em plena partida entre
Argentina e Uruguai, o lugar estava cheio... cheio de espaços vazios. Nenhuma
pessoa na área popular e uma meia dúzia, provavelmente entediada, na “área vip”.
Área VIP
Telão e vista da área popular
Os estádios estavam cheios, nas partidas mais esperadas, como a do Brasil e Colômbia, na qual nossa rival, também amarelinha, venceu. No entanto, grande parte dos torcedores presentes eram chilenos.
Área VIP
Telão e vista da área popular
Os estádios estavam cheios, nas partidas mais esperadas, como a do Brasil e Colômbia, na qual nossa rival, também amarelinha, venceu. No entanto, grande parte dos torcedores presentes eram chilenos.
O
bairro de Bellavista concentrava torcedores, separados entre os mais contidos e
avessos a barulho no Pátio Bellavista - espécie de galeria com restaurantes e bares
mais refinados, enquanto os mais fanáticos disputavam um lugar nos poucos bares
com telão ao longo da rua ... Grupinhos dos diferentes países concorrentes
podiam ser vistos, mas nada como as imensas caravanas de argentinos, colombianos
e chilenos que tomaram conta do Brasil um ano atrás.
Bar em Bellavista
Nos dias das partidas com
participação e vitória do Chile é que a cidade realmente ganhava ares de
campeonato, com as mesmas ruas lotadas de nativos dentro e nas portas dos bares. E a todo momento escutava-se o famoso coro que tomou conta do Brasil em 2014: "Chi,chi,chi, le, le, le. Viva Chile!".
Após o encerramento da partida, os torcedores formavam um imenso bloco em
direção à Plaza Itália, onde a festa regada a cerveja vendida por ambulantes (em
um país onde teoricamente não se pode beber na rua) durou até o início da
madrugada, quando o frio ganhou força diante de inúmeros jatos de água que
chegavam por todos os cantos, fazendo a multidão correr, num misto de susto e
riso.
Levar um jato frio da polícia
quando a temperatura está abaixo dos 10 graus não é algo muito prazeroso, mas a
situação não deixa de ser engraçada e sem dúvida muito melhor do que pensar na
possibilidade de ser atingido por gás de pimenta ou balas de borracha...
Fotos Creuza Gravina
Fotos Creuza Gravina