Ao fazer o roteiro
do meu "mochilão" pela Europa, consegui “encaixar” Paris, numa parada entre duas cidades via Air
France. De início, havia programado meio dia para a cidade, mas com a pressão dos colegas
de trabalho acabei aumentando para um dia e meio. Esperava um dia conhecer a França, mas ela nunca fez parte da minha lista de prioridades.
Ao chegar no hostel, numa
segunda-feira à tarde, logo perguntei que horas abriria o Louvre no dia seguinte, mas para minha decepção o
atendente informou que o museu não funcionava às terças-feiras. No mesmo
momento joguei minhas malas no quarto e corri para o local.
16:50h - cheguei ao Louvre - fechava às 17:30h, conclusão, tinha somente 40 minutos para visitar (creio que deva ter sido a visitante mais rápida da história do museu). Fui em
disparada para a sala da Monalisa, onde milhares de pessoas amontoadas tentavam
fotografar. Segui driblando até conseguir tirar alguma imagem de perto e prossegui
entrando e saindo das demais salas, olhando tudo rapidamente, mas registrando
em inúmeras fotos para ver os detalhes depois com calma.
Quando o horário de fechamento se aproximava, os seguranças iam fechando as salas enquanto eu corria para as próximas, aproveitando ao máximo os últimos minutos. Consegui ao menos entrar em quase todas e olhar por segundos enquanto disparava o botão da câmera. Sinceramente, acho que meu tour ultra rápido valeu e depois da correria aproveitei para apreciar a vista na área externa.
Quando o horário de fechamento se aproximava, os seguranças iam fechando as salas enquanto eu corria para as próximas, aproveitando ao máximo os últimos minutos. Consegui ao menos entrar em quase todas e olhar por segundos enquanto disparava o botão da câmera. Sinceramente, acho que meu tour ultra rápido valeu e depois da correria aproveitei para apreciar a vista na área externa.
De lá, parti para a Catedral de Notre Drame e depois segui para Montmartre onde me deparei com a escadaria da Sacre Coeur lotada, com jovens tocando violão. Ali comecei a mudar meu conceito sobre Paris... vi o lado mais humano, casual da cidade, embora fosse num bairro turístico. Confesso que apesar da minha ultra rápida estadia, no fim do dia seguinte voltei lá na escadaria uma vez mais para apreciar aquela paisagem, mas dessa vez cheguei a tempo de entrar na igreja.
Antes do retorno à Montmartre no segundo dia, percorri inúmeras ruas e bairros da cidades, numa agitação sem parar. Até que em outra escadaria (na porta da Academie Nationale de Musique), à tarde, vi uma multidão sentada escutando um cantor de rua que se apresentava no centro com seu chapéu. Resolvi sentar e escutar um pouco a bela canção.
Segundos depois, uma moça com sacolas de supermercado se aproximou do cantor e, quando ele encerrou uma música, colocou as sacolas no chão e pediu o microfone. Disse que havia tomado a iniciativa de cantar, em nome de outras pessoas que também gostariam de estar fazendo isso, elogiou o rapaz e começou a cantar uma bela canção ("Stand by Me"), parte em Inglês, parte em Francês, depois trocou parte da letra por uma bela mensagem, contando um pouco de sua história, emocionando a mim e vários outros presentes. Foi muito aplaudida e quando muitos se dirigiram para entregar dinheiro ela recusou e disse que dessem para o cantor que estava lá trabalhando, simplesmente deu um sorriso, pegou suas sacolas plásticas e retomou seu caminho.
Posso dizer que foi um dos momentos mais marcantes da minha viagem pela Europa e aconteceu justo na cidade que por pouco não ficou fora do roteiro... Em poucas horas conheci uma Paris bem diferente daquele lugar de somente luxo, riqueza e cenário ideal de lua de mel, que costumava ver nos filmes.
Segundos depois, uma moça com sacolas de supermercado se aproximou do cantor e, quando ele encerrou uma música, colocou as sacolas no chão e pediu o microfone. Disse que havia tomado a iniciativa de cantar, em nome de outras pessoas que também gostariam de estar fazendo isso, elogiou o rapaz e começou a cantar uma bela canção ("Stand by Me"), parte em Inglês, parte em Francês, depois trocou parte da letra por uma bela mensagem, contando um pouco de sua história, emocionando a mim e vários outros presentes. Foi muito aplaudida e quando muitos se dirigiram para entregar dinheiro ela recusou e disse que dessem para o cantor que estava lá trabalhando, simplesmente deu um sorriso, pegou suas sacolas plásticas e retomou seu caminho.
Posso dizer que foi um dos momentos mais marcantes da minha viagem pela Europa e aconteceu justo na cidade que por pouco não ficou fora do roteiro... Em poucas horas conheci uma Paris bem diferente daquele lugar de somente luxo, riqueza e cenário ideal de lua de mel, que costumava ver nos filmes.
* filmagem realizada com celular simples, captura de apenas pequeno trecho da apresentação
Fotos Creuza Gravina
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